Este blog se destina ao acompanhamento das
aulas teóricas e práticas da disciplina de Patologia Clínica Veterinária da
Faculdades INTA, localizada no município de Sobral-CE. Os assuntos deste manual são
variados e abrangem grande parte da rotina laboratorial veterinária; sua
abordagem visa basicamente fornecer subsídios para imediata aplicação, quer
seja no ensino de patologia clínica veterinária, quer seja na prática diária do
laboratório clínico veterinário. Nosso principal objetivo é gerar conhecimento
na área de Patologia Clínica Veterinária através de informações que possam ser
utilizadas na prática da Medicina Veterinária, formando estudantes cada vez
mais preparados para o mercado de trabalho em diferentes áreas de atuação.
Patologia Clínica Veterinária
Tópicos
- Atlas (1)
- caso clinico (1)
- citologia (1)
- hemostasia (1)
- Início (1)
- quimica (1)
- Textos básicos (1)
- urinalise (1)
sábado, 7 de novembro de 2015
sábado, 31 de outubro de 2015
Testos Básicos
ERITROGRAMA:
É por meio do eritrograma que se pode avaliar se o
paciente encontra-se com anemia, se a medula está sendo responsiva a essa
anemia com a produção de hemácias ou não, se há ou não deficiência de ferro,
aplasia de medula, doenças imuno-mediadas , etc. Além de possibilitar ainda o
diagnóstico de algumas infecções.
ERITROGRAMA CANINO
|
||
TESTE
|
VALOR
DE REFERÊNCIA
|
|
HEMÁCIAS
|
5,5-8,5
|
|
VG
|
37-55
|
|
HEMOGLOBINA
|
12-16
|
|
VCM
|
60-70
|
|
CHCM
|
32-36
|
|
OBS
DE LÂMINA:
|
12-15
|
PARAMETROS HEMATIMÉTICOS
HEMÁCIAS/ERITRÓCITOS:
A
avaliação das hemácias é quem vai determinar o tipo de anemia: acentuada,
moderada ou severa. A anemia pode ser indicada pelos baixos índices de HEMÁCIAS
e/ou VG e/ ou HEMOGLOBINA.
-vg, hemoglobina e hemácias dentro dos valores de referencia é classificado como NORMOCITEMICO;
-vg e/ou hemoglobina e/ou hemácias a baixo dos valores de referência é classificado como ANEMICO;
-vg a cima dos valores de referência é classificado como POLICITEMICO;
-vg, hemoglobina e hemácias dentro dos valores de referencia é classificado como NORMOCITEMICO;
-vg e/ou hemoglobina e/ou hemácias a baixo dos valores de referência é classificado como ANEMICO;
-vg a cima dos valores de referência é classificado como POLICITEMICO;
VG/HEMATÓCRITO: o
colume globular indica a concentração de eritrócitos com relação ao plasma.
Valores baixos podem indicar anemia e valores alto também podem indicar
policitemia.
HEMOGLOBINA:
È uma proteína pigmentada que dá a cor vermelha ao sangue e transporta oxigênio
do sangue para todo corpo.
A hemoglobina baixa no sangue pode ser causada por anemia, perda de sangue, falta de vitaminas ou destruição dos glóbulos vermelhos. Outras causas são: cirrose, hemorragia, doença renal, câncer na medula óssea. Hemoglobina baixa causa descoramento do sangue, palidez das mucosas (mucosas hipocoradas) ou até mesmo da pele do paciente e diminuição oxigênio nos órgãos e tecidos.
A hemoglobina baixa no sangue pode ser causada por anemia, perda de sangue, falta de vitaminas ou destruição dos glóbulos vermelhos. Outras causas são: cirrose, hemorragia, doença renal, câncer na medula óssea. Hemoglobina baixa causa descoramento do sangue, palidez das mucosas (mucosas hipocoradas) ou até mesmo da pele do paciente e diminuição oxigênio nos órgãos e tecidos.
INDICES
ERITRÓCITÁRIOS
VCM: o
volume corpuscular médio avalia o diâmetro das hemácias, podendo ser identificadas
como:
-NORMOCÍTICA
-MACROCÍTICA: indica que as hemácias não se dividiram corretamente na eritropoiese e/ou pode ser indicativo de células eritróides imaturas
-MICROCÍTICA: indica que as hemácias se dividiram mais que o normal e/ou deficiência de Fe.
-NORMOCÍTICA
-MACROCÍTICA: indica que as hemácias não se dividiram corretamente na eritropoiese e/ou pode ser indicativo de células eritróides imaturas
-MICROCÍTICA: indica que as hemácias se dividiram mais que o normal e/ou deficiência de Fe.
CHCM: a
concentração de hemoglobina corpuscular média vai avaliar a concentração de
hemoglobina com relação a concentração de hemácias. Podendo ser classificada
como:
-NORMOCRÔMICA: concentração de hemoglobina com relação as hemácias normal;
-HIPOCRÔMICA: concentração de hemoglobina com relação as hemácias menor. Pode ocorrer devido as células imaturas (reticulócitos) não possuírem concentrações plenas de hemoglobina e também pode ocorrer nas anemias ferroprivas;
-HIPERCRÔMICA: concentração de hemoglobina com relação as hemácias maior. Esse fenômeno é fisiologicamente impossível ocorrer.
-NORMOCRÔMICA: concentração de hemoglobina com relação as hemácias normal;
-HIPOCRÔMICA: concentração de hemoglobina com relação as hemácias menor. Pode ocorrer devido as células imaturas (reticulócitos) não possuírem concentrações plenas de hemoglobina e também pode ocorrer nas anemias ferroprivas;
-HIPERCRÔMICA: concentração de hemoglobina com relação as hemácias maior. Esse fenômeno é fisiologicamente impossível ocorrer.
LEUCOGRAMA
O leucograma é uma parte do exame de sangue que consiste
em avaliar os leucócitos, células de defesa do organismo, também chamadas de
glóbulos brancos.
Fatores como sexo, idade do paciente interferem nos
valores do exame.
outros fatores como o horário da coleta, jejum, condição física( ex: obesidade) e o uso de alguns medicamentos também podem causar alterações nos resultados.
os valores de referencia devem estar contidos no exame para facilitar a interpretação. Valores absolutos são mais importantes que os valores relativos no ponto de vista clínico, mas em alguns casos o valor relativo é útil para o diagnóstico de desvio à esquerda (células jovens como mieloblasto, promielócito, metamielócito e mielócito).
outros fatores como o horário da coleta, jejum, condição física( ex: obesidade) e o uso de alguns medicamentos também podem causar alterações nos resultados.
os valores de referencia devem estar contidos no exame para facilitar a interpretação. Valores absolutos são mais importantes que os valores relativos no ponto de vista clínico, mas em alguns casos o valor relativo é útil para o diagnóstico de desvio à esquerda (células jovens como mieloblasto, promielócito, metamielócito e mielócito).
LEUCOGRAMA CANINO
|
||||
RESULTADOS
|
VALORES DE REFERÊNCIA
|
|||
LEUCÓCITOS
|
6.000-17.000
|
|||
LEUCOMETRIA
DIFERENCIAL
|
RELATIVA(%)
|
ABSOLUTA
|
||
NEUTRÓFILOS
|
||||
-MIELÓCITOS
|
0
|
0
|
||
-METAMIELÓCITOS
|
0
|
0
|
||
-BASTONETES
|
0-3
|
0-300
|
||
-SEGMENTADOS
|
60-77
|
3.000-11.50
|
||
EOSINÓFILOS
|
2-10
|
100-1.250
|
||
BASÓFILOS
|
RARO
|
RARO
|
||
LINFÓCITOS
|
12-30
|
1.000-4.800
|
||
MONÓCITOS
|
3-10
|
150-1.350
|
||
OBS
DE LÂMINA:
|
LEUCÓCITOS:
Também conhecidos por glóbulos brancos. Os leucócitos fazem parte do sistema
imunitário do organismo. Têm por função o combate e a eliminação de
microrganismos e estruturas químicas estranhas ao organismo por meio de sua
captura ou da produção de anticorpos, sejam eles patogênicos ou não.
O aumento dos leucócitos com relação ao valor de
referência é chamado de LEUCOCITOSE e pode ser causado por uma infecção, até
mesmo por estresse. Já a diminuição dos leucócitos é chamada de LEUCOPENIA, que
pode ser causada pelo uso de medicamentos, leucemia ou quimioterapia, por
exemplo, e cada uma destas situações necessita de um tratamento específico.
NEUTRÓFILOS:
Os
neutrófilos, também conhecidos como fagócitos polimorfonucleares, são células
sanguíneas leucocitárias responsáveis pela defesa do organismo, sendo sempre as
primeiras a chegarem as áreas de inflamação. Podem ser observados em até quatro
fases de desenvolvimento:
-MIELÓCITOS: células jovens
- METAMIELÓCITOS: células jovens
-BASTONETES: células jovens
-SEGMENTADOS: células maduras
-MIELÓCITOS: células jovens
- METAMIELÓCITOS: células jovens
-BASTONETES: células jovens
-SEGMENTADOS: células maduras
IMPORTANTE: A presença de bastonetes (células
jovens) em concentrações maiores que as da referência vai indicar Desvio
Nuclear Neutrofílico a Esquerda que ainda pode ser DNNE regenerativo
(concentração de celulas imaturas inferior a de celulas maduras) ou DNNE
degenerativo (concentração de celulas imaturas superior ao de células maduras).
DNNE degenerativo tem prognostico desfavorável já que isso está indicando uma
exaustão da medula em maturar estas células de defesa.
A NEUTROPENIA refere-se a diminuição da quantidade de
neutrófilos no sangue e pode ser causada por febre alta, infecções virais,
bacterianas, septicemia, algumas doenças sistêmicas, bem como algumas drogas,
ou como parte de uma pancitopenia. E a NEUTROFILIA refere-se ao aumento dos
neutrófilos que, geralmente, é causada por infecções (por exemplo, pneumonia,
meningite, tonsilite, abscesso, septicemias, cólera, entre outras), inflamações
(por exemplo, vasculite), tumores, endocrinopatias, intoxicações metabólicas e
também em certas condições fisiológicas (por exemplo, durante exercícios
físicos, estresse emocional, momento do parto).
Alterações morfológicas dos neutrófilos:
-Corpúsculos de Dohle: indicativo de manifestação
toxêmica discreta.
-Basofilia citoplasmática difusa e vacuolização citoplasmática: indicativos de alterações tóxicas mais severas. Ocorre durante a infecção bacteriana severa na maioria das espécies, mas não é específica da infecção.
-Granulação Tóxica: indicativo de severa toxemia
-Hipersegmentação nuclear: indica prolongado tempo de trânsito na circulação sanguínea.
-Basofilia citoplasmática difusa e vacuolização citoplasmática: indicativos de alterações tóxicas mais severas. Ocorre durante a infecção bacteriana severa na maioria das espécies, mas não é específica da infecção.
-Granulação Tóxica: indicativo de severa toxemia
-Hipersegmentação nuclear: indica prolongado tempo de trânsito na circulação sanguínea.
EOSINÓFILOS:
Tem
como função a defesa contra helmintos no organismo atuando juntamente com os
linfócitos T e sistema complemento.
A EOSINOFILIA refere-se ao aumento das concentrações eosinofilicas com relação aos valores de referência e pode ser causada por:
-Enfermidades parasitárias (vermes com ganchos, dirofilárias, pulgas, filaróides, vermes redondos, carrapatos, sarnas)
-Hipersensibilidade (DAPP, atopia, hipersensibilidade alimentar)
-Doença infiltrativa eosinofílica (complexo granuloma eosinofílico, asma brônquica felina, gastroenterite/colite eosinofílica, infiltrados pulmonares eosinofílicos, síndrome hipereosinofílica)
-Doenças infecciosas (toxoplasmose, processos supurativos)
-Neoplasia (leucemia eosinofpilica, mastocitoma, linfoma, doenças mieloproliferativas, tumores sólidos)
-Hipoadrenocorticismo
-Prenhez
A EOSINOFILIA refere-se ao aumento das concentrações eosinofilicas com relação aos valores de referência e pode ser causada por:
-Enfermidades parasitárias (vermes com ganchos, dirofilárias, pulgas, filaróides, vermes redondos, carrapatos, sarnas)
-Hipersensibilidade (DAPP, atopia, hipersensibilidade alimentar)
-Doença infiltrativa eosinofílica (complexo granuloma eosinofílico, asma brônquica felina, gastroenterite/colite eosinofílica, infiltrados pulmonares eosinofílicos, síndrome hipereosinofílica)
-Doenças infecciosas (toxoplasmose, processos supurativos)
-Neoplasia (leucemia eosinofpilica, mastocitoma, linfoma, doenças mieloproliferativas, tumores sólidos)
-Hipoadrenocorticismo
-Prenhez
Já a EOSINOPENIA trata-se da diminuição da concentração
eosinofílica com relação aos valores de referência. Essa alteração pode ser
causada por:
-Estresse
-Hiperadrenocorticismo
-Terapia com glicocorticóide
-Estresse
-Hiperadrenocorticismo
-Terapia com glicocorticóide
BASÓFILOS:
São
granulócitos que estão relacionados às alergias, assim como os eosinófilos,
pois produzem histamina e heparina.
A BASIFILIA significa o aumento da concentração de basófilos e pode ser causada
por:
-Enfermidaedes relacionadas com produção de IgE (dirofilariose, atopia)
-Enfermidades inflamatórias (doença do trato gastrintestinal, doença do trato respiratório)
-Neoplasia (mastocitoma, leucemia basofílica, granulomatose linfomatóide)
-Associação com hiperlipoproteinemia e possível Hipotireoidismo.
A BASOPENIA (diminuição da concentração de basófilos) não possue significância clínica.
-Enfermidaedes relacionadas com produção de IgE (dirofilariose, atopia)
-Enfermidades inflamatórias (doença do trato gastrintestinal, doença do trato respiratório)
-Neoplasia (mastocitoma, leucemia basofílica, granulomatose linfomatóide)
-Associação com hiperlipoproteinemia e possível Hipotireoidismo.
A BASOPENIA (diminuição da concentração de basófilos) não possue significância clínica.
LINFÓCITOS:
Têm
um papel importante na defesa do corpo. Os linfócitos T são os principais
responsáveis pela chamada imunidade celular, agindo ora de forma a estimular ou
atenuar a produção de anticorpos pelos linfócitos B, ora diretamente sobre os
antígenos ou células corporais infectados por esses, destruindo-os. Os
linfócitos B dão origem aos plasmócitos e células B de memória que geram os
anticorpos. São os principais responsáveis pela chamada imunidade humoral, que
dá-se via produção e diluição de anticorpos nos fluidos teciduais ou corporais.
A LINFOCITOSE trata-se do aumento da concentração de linfócitos e pode ser causada por:
-Alteração isiológica ou induzida pela epinefrina
-Pós-vacinação
-Leucemia (linfocítica, linfoblástica)
-Estimulação antigênica crônica (doença inflamatória intestinal, colangioepatite, ehrlichiose, doença de Chagas, babesiose, leishmaniose, hipoadrenocorticismo).
Já a LINFOPENIA quer dizer que a concentração de linfócitos está a baixo do esperado, o que pode ser indicativo de
-Estresse ou uso corticoides
-Quimioterapia
-Perda de linfócitos (quilotórax, linfangiectasia)
-Perda da arquitetura dos linfonodos por processos inflamatórios ou neoplásicos
-Deficiências imunológicas hereditárias
-Doença viral (FIV, FeLV, PIF, parvovirose, cinomose, hepatite infecciosa canina)
A LINFOCITOSE trata-se do aumento da concentração de linfócitos e pode ser causada por:
-Alteração isiológica ou induzida pela epinefrina
-Pós-vacinação
-Leucemia (linfocítica, linfoblástica)
-Estimulação antigênica crônica (doença inflamatória intestinal, colangioepatite, ehrlichiose, doença de Chagas, babesiose, leishmaniose, hipoadrenocorticismo).
Já a LINFOPENIA quer dizer que a concentração de linfócitos está a baixo do esperado, o que pode ser indicativo de
-Estresse ou uso corticoides
-Quimioterapia
-Perda de linfócitos (quilotórax, linfangiectasia)
-Perda da arquitetura dos linfonodos por processos inflamatórios ou neoplásicos
-Deficiências imunológicas hereditárias
-Doença viral (FIV, FeLV, PIF, parvovirose, cinomose, hepatite infecciosa canina)
Alteração morfológica dos linfócitos:
-Linfócitos reativos: são linfócitos B capazes de
produzir imunoglobulinas. Aparecem em casos de estimulação antigênica.
-Sombras de Grumprecht: ocorre em pequenas quantidades no sangue de ruminantes. Quando associada à linfocitose é indicativo de leucemia da série linfóide.
-Sombras de Grumprecht: ocorre em pequenas quantidades no sangue de ruminantes. Quando associada à linfocitose é indicativo de leucemia da série linfóide.
MONÓCITOS:
Os
monócitos combatem tanto os vírus como as bactérias e, dependendo do tecido
onde estão localizados, recebem outros nomes, tais como: células de Kupffer, no
fígado; microglia, no sistema nervoso e células de Langerhans, na epiderme.
Eles passam a ser chamados de macrófagos quando saem do sangue e penetram em
algum tecido, a fim de o defender de algum invasor.
MONOCITOSE é o nome dado ao aumento da concentração de
monócitos e pode ser causada por:
-Infecções (piometra, abscessos, peritonite, piotórax, osteomielite, prostatite, Mycoplasma haemofelis, blastomicose, histoplasmose, Cryptococcus, Coccidioses, dirofilariose e outras bactérias)
-Induzido por estresse ou corticosteroides
-Doença imunomediada (anemia hemolítica, dermatite, poliartrite)
-Trauma com importante lesão compressiva
-Hemorragias em tecidos ou cavidades corporais
-Neoplasias (necrose tumoral, linfoma, afecções mielodisplásicas, leucemias, leucemia mielomonocítica, leucemia monocítica, leucemia mielógena)
-Pode ser observada durante as fases agudas e crônicas da doença.
MONOCITOPENIA trata-se dos valores de monócitos a baixo das referências mas não possue significância clínica.
-Infecções (piometra, abscessos, peritonite, piotórax, osteomielite, prostatite, Mycoplasma haemofelis, blastomicose, histoplasmose, Cryptococcus, Coccidioses, dirofilariose e outras bactérias)
-Induzido por estresse ou corticosteroides
-Doença imunomediada (anemia hemolítica, dermatite, poliartrite)
-Trauma com importante lesão compressiva
-Hemorragias em tecidos ou cavidades corporais
-Neoplasias (necrose tumoral, linfoma, afecções mielodisplásicas, leucemias, leucemia mielomonocítica, leucemia monocítica, leucemia mielógena)
-Pode ser observada durante as fases agudas e crônicas da doença.
MONOCITOPENIA trata-se dos valores de monócitos a baixo das referências mas não possue significância clínica.
Alteração morfológica dos monócitos:
Monócitos ativados: indica atividade fagocítica.
Fontes:
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004.
http://medmap.uff.br/index.php?option=com_alphacontent&task=view&id=363&Itemid=134
http://pt.wikipedia.org/wiki/Granulócito_neutrófilo
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004.
http://medmap.uff.br/index.php?option=com_alphacontent&task=view&id=363&Itemid=134
http://pt.wikipedia.org/wiki/Granulócito_neutrófilo
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Caso Clínico
Caso Clinico uma bezerra de 7 meses de idade, da raça Santa Rosária, com queixa de apatia, perda de apetite e diarréia. O animal havia sido adquirido há aproximadamente 30 dias e o proprietário não sabia informações sobre o histórico de vacinação e vermifugação. A alimentação consistia em capim elefante picado (oferecido uma vez dia), fubá (3 kg dia) e sal mineral ad libitum, porém sem informação sobre o produto.
Exame clínico:
Ao exame físico, o animal apresentava apatia e depressão intensa, anorexia, escore corporal 2,5 (considerando de 1-5), condição física ruim, abertura do quadrilátero de sustentação, infestação intensa de carrapatos, mucosas pálidas, turgor de pele diminuído, endoftalmia, tempo de preenchimento capilar (TPC) de 5 segundos, vasos de esclera congestos, frequência cardíaca de 72 bpm, frequência respiratória de 40 mpm e linfonodos cervicais superficiais e sub-ilíacos discretamente aumentados.
Ao exame físico, o animal apresentava apatia e depressão intensa, anorexia, escore corporal 2,5 (considerando de 1-5), condição física ruim, abertura do quadrilátero de sustentação, infestação intensa de carrapatos, mucosas pálidas, turgor de pele diminuído, endoftalmia, tempo de preenchimento capilar (TPC) de 5 segundos, vasos de esclera congestos, frequência cardíaca de 72 bpm, frequência respiratória de 40 mpm e linfonodos cervicais superficiais e sub-ilíacos discretamente aumentados.
À auscultação pulmonar observou-se hiperfonese e a respiração era predominantemente costo-abdominal. Ao exame dos cascos com utilização de palpação com pinça de casco, verificou-se aumento de sensibilidade dolorosa. Além disso, o animal apresentava reflexos diminuídos e cegueira com reflexo pupilar presente.
Exames Complementares:Foram realizados os seguintes exames complementares: análise do suco de rúmen, hemograma, perfil bioquímico, hemogasometria. Os resultados estão apresentados nas tabelas 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Foi realizado também esfregaço da ponta da cauda, o qual foi positivo para Anaplasma marginale com parasitemia de 3%.
Qual(is) o(s) diagnóstico(s) desse caso clínico?
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Química
Atualmente,
tem se tornado comum a declaração de que a fase pré-analítica é
responsável por cerca de 70% do total de erros ocorridos nos laboratórios
clínicos que possuem um sistema de controle da qualidade bem estabelecido. A
despeito de todas as dificuldades para a comprovação dessa afirmativa, a
implantação, cada vez mais frequente, de procedimentos automatizados e
robotizados na fase analítica permite assumi-la como verdadeira. A fase
pré-analítica inclui indicação do exame, redação da solicitação, leitura e
interpretação da solicitação, transmissão de eventuais instruções de preparo do
paciente, avaliação do atendimento às instruções previamente transmitidas e
procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e preservação da
amostra biológica até o momento da efetiva realização do exame.
Para que os resultados de alguns exames
laboratoriais tenham valor clínico, deve ser registrado o horário de coleta e
referido o uso de determinados medicamentos, incluindo tempo de uso, horário de
tomada e dosagem. Outros exames exigem cuidados técnicos de procedimento de
coleta, como o uso ou não do garrote, de tubos com ou sem anticoagulantes e
conservantes específicos, a descrição exata do local da coleta. Em relação à
coleta de sangue para a realização de exames laboratoriais, é importante que se
conheçam, controlem e, se possível, evitem algumas variáveis capazes de
interferir com a exatidão dos resultados. Classicamente, são referidas como
condições pré-analíticas a variação cronobiológica, o gênero, a idade, a
posição, a atividade física, o jejum, a dieta e o uso de drogas para fins
terapêuticos ou não. O período de jejum habitual para a coleta de sangue de
rotina é de 8 horas, podendo ser reduzido a 4 horas para a maioria dos exames,
e, em situações especiais, tratando-se de crianças de baixa idade, pode ser de
a 1 ou 2 horas apenas. É importante referir que o conceito de jejum diz
respeito ao tempo no qual o indivíduo não recebe nenhum aporte calórico. Dessa
forma, a ingestão de água não interrompe o período de jejum, mas a
administração de nutrição, mesmo parenteral, deve ser considerada como possível
interferente.
Alguns parâmetros bioquímicos
possuem concentração sérica dependente da idade do indivíduo. Essa dependência
é resultante de diversos fatores, como maturidade funcional dos órgãos e
sistemas, conteúdo hídrico, conteúdo lipídico, massa corporal, limitações
funcionais da senilidade, etc.
A
sistematização da fase pré-analítica e, principalmente, do processo de coleta
evita uma série de erros, retrabalhos e desperdícios de amostras e de
reagentes, evitando danos aos pacientes e à imagem da instituição e custos
maiores e desnecessários. A realização de procedimentos padronizados e
documentados, a qualificação técnica do produto e dos fornecedores; a avaliação
da capacidade de disponibilização de suprimentos; a avaliação periódica dos
insumos e registros de eventuais irregularidades referentes aos insumos,
análise críticas dos fornecedores, garantem e asseguram a não interferência
desses itens nas análises a serem realizadas.
Sequência
de coleta pela CLSI H3-A6, Procedures for the Collection of Diagnostic Blood
Specimens by Venipuncture; Approved Standard, 6th ed. recomendação para tubos
de plásticos
1. Frasco
para hemocultura (meio líquido de soja-caseína enriquecido com CO2 e outros
suplementos específicos para isolamento de microorganismo conforme os tipos de
frascos).
2. Tubo
de citrato de sódio (dosagem de testes de coagulação).
3. Tubo
com ativador de coágulo, com ou sem gel para obtenção de soro.
4. Tubo
de heparina (dosagem bioquímica)
5. Tubo
de EDTA (dosagem de exames de hematologia).
6. Tubo
de fluoreto/EDTA (dosagem de glicose e lactato).
A
importância da escolha e qualificação dos produtos implica na relação de
custo-benefício, proporcionando melhor assistência aos pacientes, contribuindo
para a confiabilidade dos resultados. Esta escolha impacta num alto nível de
qualidade, evitando o trabalho sobre pressão, e consequentemente possíveis
riscos ao paciente. A sistematização da fase pré- analítica implica em criar
políticas e condições capazes de contribuir para que o profissional de saúde
utilize sua capacidade e competência, ao máximo, para atender a população.
COLETA E ARMAZENAGEM DE
AMOSTRAS DE SANGUE
Vários
fatores interferentes são relatados na literatura, como o tempo de contato
prolongado do soro ou plasma com as células, existência de hemólise em grau
variado, hemoconcentrações causadas por evaporação, temperatura incorreta de
armazenamento da amostra, transporte incorreto, uso incorreto de aditivos
(anticoagulantes), etc. O reconhecimento e a gerência dessas variáveis permite
o estabelecimento de um controle efetivo na redução do erro e, portanto, uma
melhor aplicabilidade dos resultados dos exames do paciente. As precauções universais
estabelecem que qualquer material biológico é considerado potencialmente de
risco. Dessa forma, medidas de segurança devem ser seguidas na manipulação das
amostras. A separação do soro ou plasma das células sanguíneas deve ser
realizada o mais rápido possível. Um tempo máximo de duas horas para essa
separação deve ser seguido a fim de evitar interferências no potássio, hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH), cortisol, catecolaminas, ácido láctico e
homocisteína.
A refrigeração da amostra a temperaturas
entre 2 e 8ºC inibe o metabolismo das células e estabiliza certos constituintes
termolábeis. A refrigeração de amostra entre 2 e 8ºC, quando se pretende dosar
potássio, não deve exceder duas horas, uma vez que essa temperatura pode inibir
a glicólise que alimenta a bomba de potássio e promover a saída do potássio
para o meio extracelular, elevando o resultado do parâmetro. Portanto, uma
amostra para dosagem de eletrólitos não deve permanecer a temperaturas entre 2
e 8ºC por mais de duas horas antes da centrifugação. Amostras para gasometria
devem ser transportadas à temperatura entre 18 e 24ºC, com tempo máximo de
transporte de duas horas. O uso de inibidores e preservativos, como fluoreto,
pode prevenir a glicólise por um período de 24 horas à temperatura ambiente ou
48 horas em temperaturas entre 2 e 8ºC.
Durante
o procedimento de coleta, devem ser evitados fatores que possam provocar
hemólise. Dessa forma, é recomendado que os tubos permaneçam na posição
vertical até a completa coagulacão do sangue, quando poderá ser centrifugado. A
hemólise afeta substancialmente a dosagem de alguns elementos, como DHL, TGO
(AST), potássio e hemoglobina. Outros elementos, como ferro, TGP (ALT) e T4 são
moderadamente influenciados pela presença de hemólise. Outros, ainda, sofrem
pequenas influências quando ensaiados em soros hemolisados, tais como fósforo,
proteína total, albumina, magnésio, cálcio e fosfatase ácida.
COLETA DE URINA
O
exame de urina atual inclui, além do exame físico, as análises químicas e
microscópicas. As análises químicas foram simplificadas, com a utilização da 54
química seca nas tiras reagentes, e a análise microscópica tem incorporado os
benefícios da automação e da informatização, empregando metodologias de
citometria de fluxo e de análise digital de imagens. O desenvolvimento de
técnicas analíticas mais práticas e eficientes permitiu que o exame de urina de
rotina se mantivesse como um dos testes mais frequentemente solicitados, seja
para pacientes com diferentes queixas clínicas, seja para indivíduos saudáveis
que se submetem a avaliação periódica, mesmo sem nenhuma sintomatologia.
Por essa razão, o exame de urina de
rotina deve ser entendido como um teste de triagem, capaz de fornecer
informações úteis que possibilitam o diagnóstico de eventuais problemas nos
rins e nas vias urinárias, como processos irritativos, inflamatórios ou
infecciosos, além de alguns distúrbios metabólitos, como diabete melito e
insípido, e distúrbios do equilíbrio acidobásico. Uma vez que diferentes
substâncias são rotineiramente pesquisadas, é possível, também, a detecção de
algumas condições mórbidas não diretamente relacionadas com os rins ou vias
urinárias, como hemólise intravascular, algumas doenças hepáticas e de vias
biliares, etc.
A amostra ideal para a realização do
exame de urina de rotina é a coletada no jato médio, com assepsia, e deve ser
recomendada sempre que possível. Consiste em uma amostra correspondendo à
porção intermediária do fluxo urinário coletado espontaneamente após assepsia
genital. Devem ser desprezados uns poucos mililitros iniciais de urina, uma vez
que podem conter secreções eventualmente presentes no terço distal da uretra e
no meato uretral. No caso de o volume total colhido não ser muito grande, esta
pequena contaminação, principalmente por leucócitos, pode induzir à
interpretação equivocada dos resultados. Sacos coletores são frequentemente
empregados na obtenção de amostras de urina de pacientes pediátricos ou
geriátricos, nos quais o controle esfincteriano pode estar comprometido. Seu
uso, aparentemente simples, deve ser realizado apenas por pessoal capacitado e
bem treinado. Nos casos em que a coleta espontânea não seja possível e a
amostra também seja utilizada para o exame de cultura, procedimentos mais
invasivos, como o cateterismo vesical e a punção suprapúbica, devem ser
considerados. A amostra coletada pela colocação de um cateter através da uretra
até a bexiga, sob condições estéreis, é um recurso comumente utilizado para a
realização de cultura para bactérias.
Com a finalidade de serem minimizadas as
variações pré-analíticas, o exame deve ser realizado em amostra de urina
recentemente emitida, sem adição de nenhum conservante e mantida à temperatura
ambiente. Quando as análises não forem realizadas em um prazo máximo de duas
horas após a coleta, a amostra deverá ser refrigerada e protegida da luz.
Nessas condições, em geral, a amostra mantém-se adequada ao exame por um
período de até 12 horas, mas esse tempo deve ser definido pelo laboratório, considerando
as características locais. A amostra nunca deve ser congelada. O laboratório
deve fornecer frascos para a coleta de urina de 24 horas, os quais devem ser,
preferencialmente, de plástico, opacos, de boca larga, inertes em relação à
matriz biológica e adequados para conter um volume médio de 2,5 a 3 L, o que
facilita a coleta e a homogeneização das amostras. Para a população pediátrica,
podem ser utilizados frascos com capacidade média de 1 L.
GASOMETRIA
A gasometria é usada para avaliar a oxigenação e o equilíbrio ácido-base. É pedida quando há um desequilíbrio ácido-base ou quando há problemas respiratórios. Podem ser pedidos outros exames ao mesmo tempo, como eletrólitos, para avaliar o equilíbrio eletrolítico, glicose, para pesquisar diabetes, e ureia e creatinina, para avaliar a função renal. Em pessoas recebendo oxigênioterapia, a gasometria é usada para monitorar a eficácia do tratamento. Resultados anormais da gasometria podem indicar que: O paciente não está recebendo oxigênio suficiente; não está eliminando dióxido de carbono em quantidade adequada; há um problema na função renal; há um problema metabólico. Os resultados dos outros componentes da gasometria são inter-relacionados e devem ser considerados em conjunto. Certas combinações de resultados fornecem uma indicação da causa da acidose ou da alcalose:
· A acidose respiratória se caracteriza por pH baixo e PCO2 alto, devido a dificuldade respiratória – pouco oxigênio é absorvido e pouco dióxido de carbono é eliminado. Isso tem muitas causas, incluindo pneumonia, doença pulmonar obpulmonar obstrutiva crônica e sedação excessiva.
· A alcalose respiratória se caracteriza por pH alto e PCO2 baixo, devido a hiperventilação causada por dor, sofrimento emocional e outros distúrbios.
Na acidose metabólica, há diminuição do pH e do bicarbonato. As causas incluem diabetes, choque e insuficiência renal.
· Na alcalose metabólica há aumento do pH e do bicarbonato, que pode ocorrer com hipocalemia, vômitos crônicos com perda de ácido gástrico e infusão excessiva de bicarbonato.
FOTOMETRIA E
ESPECTROMETRIA
A fotometria é a medida da intensidade luminosa ou a quantidade de luminosidade incidente em uma superfície. A espectrofotometria é a medida da intensidade da luz em comprimentos de ondas selecionados. O termo medida fotométrica foi originalmente definido como o processo utilizado para medir a intensidade de luz independente do comprimento de onda. Os instrumentos modernos, no entanto, isolam uma faixa estreita do comprimento de onda do espectro para as medições. Aqueles que utilizam filtros para este fim são referidos como fotômetros de filtro, enquanto aqueles que utilizam prismas ou grades são chamados espectrofotômetros. A principal utilidade analítica dos fotômetros de filtro ou espectrofotômetros é o isolamento e a utilização de regiões discretas do espectro para fins de medição.
FLUORIMETRIA
A fluorescência ocorre quando uma molécula absorve luz em um comprimento de onda e reemite essa luz em comprimento de onda maior. Um átomo ou molécula que apresenta fluorescência é considerado um fluoróforo. A fluorometria é definida como a medição da fluorescência da luz emitida. A análise fluorimétrica é um método muito sensível e amplamente utilizado em análises quantitativas na bioquímica clínica.
QUIMIOLUMINESCÊNCIA E BIOLUMINESCÊNCIA
A quimioluminescência é a emissão de luz quando um elétron retorna de um nível excitado ou superior de energia a um nível energético mais baixo. O evento excitatório é causado por uma reação química e envolve a oxidação 866 de um composto orgânico, como luminol, isoluminol, ésteres de acridina ou luciferina, com o auxílio de um oxidante, como peróxido de hidrogênio, hipoclorito ou oxigênio. A luz é emitida a partir de um produto excitado, formado pela reação de oxidação. Estas reações ocorrem na presença de catalisadores, tais como enzimas (fosfatase alcalina, peroxidase, etc.), íons metálicos ou de metais complexos e hemina. A bioluminescência é uma forma especial de quimioluminescência encontrada em sistemas biológicos. Na bioluminescêcnia, uma enzima ou uma fotoproteina aumenta a eficiência da reação de luminescência. A luciferase e a aquorina são dois exemplos desses catalisadores biológicos. O rendimento quântico (total de fótons emitidos por moléculas reativas totais) é de cerca de 0,1% a 10% para quimioluminescência e de 10% a 30% para a bioluminescência. Os ensaios de quimioluminescência são ultra-sensíveis (limites de detecção de atomole a zeptomole), apresentando uma faixa dinâmica ampla. Eles são agora frequentemente utilizados em imunoensaio automatizado e em ensaios envolvendo sonda de DNA.
ELETROQUIMIOLUMINESCÊNCIA
A eletroquimioluminescência difere da quimioluminescência porque as espécies reativas que produzem quimioluminescência são geradas eletroquimicamente, por precursores estáveis, na superfície de um eletrodo. O quelato tris (bipiridil) rutênio é o marcador de eletroquimioluminescência mais comumente utilizado e a eletroquimioluminescência é gerada, em um eletrodo, a partir de um tipo de reação de oxidação-redução com tripropilamina. Este quelato é muito estável e relativamente pequeno e tem sido utilizado para marcar haptenos ou grandes moléculas (proteínas ou oligonucleotídeos). O processo de eletroquimioluminescência tem sido utilizado em ensaios imunológicos e de ácidos nucleicos. A vantagem desse processo consiste na prepara- 867 ção simples, na alta estabilidade dos reagentes em uma grande sensibilidade. A utilização desse processo proporciona limites de detecção de 200 fmol/L e uma escala dinâmica, que se estende por seis ordens de magnitude.
CONDUTOMETRIA
É uma técnica eletroquímica utilizada para determinar a quantidade de um analito presente em uma mistura, medindo o efeito dele sobre a condutividade elétrica da mistura. Essa é a medida da capacidade dos íons em solução de transportar corrente sob a influência de uma diferença de potencial. Em uma célula condutométrica, o potencial é aplicado entre dois eletrodos metálicos inertes. No laboratório clínico, a condutometria é frequentemente utilizada para medir o hematócrito.
É uma técnica eletroquímica utilizada para determinar a quantidade de um analito presente em uma mistura, medindo o efeito dele sobre a condutividade elétrica da mistura. Essa é a medida da capacidade dos íons em solução de transportar corrente sob a influência de uma diferença de potencial. Em uma célula condutométrica, o potencial é aplicado entre dois eletrodos metálicos inertes. No laboratório clínico, a condutometria é frequentemente utilizada para medir o hematócrito.
ELETROFORESE
Eletroforese é um termo abrangente que se refere à migração de partículas ou solutos carregados em um meio líquido sob a influência de um campo elétrico. Iontoforese é um termo similar, mas se aplica somente à migração de íons pequenos. Eletroforese de zona é a técnica mais utilizada nos dias atuais em análises clínicas. Nesta técnica, as moléculas carregadas migram em zonas, normalmente em um meio de suporte poroso, com um gel de agarose, após a amostra ter sido misturada a uma solução tampão. É gerado um eletroferograma, uma representação de zonas proteicas, cada uma finamente separada das zonas vizinhas, sobre o material de suporte. As zonas de proteína são visualizadas quando o meio de suporte é corado com um corante específico para proteína, o meio é então seco, e as zonas são quantificadas em um densitômetro. O meio de suporte é seco e mantido como um registro permanente.
CROMATOGRAFIA
A cromatografia é utilizada no laboratório clínico para separar e quantificar vários analitos clínicos relevantes como a hemoglobina glicada (muito utilizada para acompanhamento do paciente diabético). Aparelho de eletroforese; utilizado para separação de proteínas. A cromatografia é um método físico de separação no qual os componentes a serem separados são distribuídos entre duas fases: uma delas é estacionária, enquanto a outra se movimenta em uma direção definida (móvel).
A cromatografia é utilizada no laboratório clínico para separar e quantificar vários analitos clínicos relevantes como a hemoglobina glicada (muito utilizada para acompanhamento do paciente diabético). Aparelho de eletroforese; utilizado para separação de proteínas. A cromatografia é um método físico de separação no qual os componentes a serem separados são distribuídos entre duas fases: uma delas é estacionária, enquanto a outra se movimenta em uma direção definida (móvel).
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